«Na Primavera de 1944, a Segunda Guerra Mundial aproxima-se do fim, a Alemanha invade a sua aliada Hungria. Centenas de milhares de judeus são deportados para Auschwitz. Dois diplomatas portugueses, Sampaio Garrido e Teixeira Branquinho, tentam salvar umas centenas, entre outros os pais das famosas actrizes Zsa Zsa e Eva Gabor.
À mais rica família judia da Hungria é proposta outra forma de escapar às deportações: negociar directamente com as SS. A moeda de troca é a Manfred Weiss, um grupo industrial controlado pela família Weiss. Tem minas, bancos, seguros, fábricas de armamento. Ferenc Chorin, o membro mais influente da família, está num campo de concentração e aceita entregar ás SS o controlo da Manfred Weiss. Em contrapartida, as SS prometem deixar sair para Portugal trinta e seis membros da família.
A grande interrogação é saber se as SS, com os antecedentes que têm, cumprirão a palavra dada à família Weiss e a deixarão seguir para o exílio em Portugal. “A lista de Chorin” relata a actividade dos diplomatas portugueses em defesa dos judeus e o desfecho da arriscada negociação entre Ferenc Chorin e as SS.
Um programa de Sofia Leite e António Louçã.» RTP
História revelada em 1994 pelo PÚBLICO
Sofia Leite e António Louçã, jornalistas da RTP, venceram o Grande Prémio Gazeta 2008 com o trabalho “Lista de Chorin”.
O documentário conta a história de dois diplomatas portugueses, Sampaio Garrido e Teixeira Branquinho, que durante a II Guerra Mundial evitaram que centenas de judeus fossem deportados para Auschwitz.
Emitido no ano passado pela estação pública de televisão, o trabalho relata o que se passou na Primavera de 1944, quando a Alemanha invadiu a sua aliada Hungria e centenas de milhares de judeus foram deportados.
O embaixador português em Budapeste, Sampaio Garrido, e o encarregado de negócios, Teixeira Branquinho, tentaram salvar "umas centenas, entre outros os pais das famosas actrizes Zsa Zsa e Eva Gabor", lê-se num comunicado da RTP. Já à família mais rica do país foi proposto que negociasse directamente com a polícia política da Alemanha nazi.
A moeda de troca era a Manfred Weiss, um grupo industrial controlado pela família Weiss que detinha minas, bancos, fábricas de armamento. Ferenc Chorin, o membro mais influente da família, estava num campo de concentração e aceitou entregar às SS o controlo da Manfred Weiss se os nazis deixassem sair para Portugal 36 familiares.
A história dos dois diplomatas tinha sido revelada pelo PÚBLICO em 1994, ao longo de vários trabalhos dos jornalistas Clara Viana e João Mendes.
Fontes: RTP
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