15 dezembro 2009

Desenhos do Livro: "I was there" with the Yanks in France.

“I WAS THERE”

WITH THE YANKS
ON THE WESTERN FRONT
1917-1919

BY C. LEROY BALDRIDGE
PVT. A. E. F.

(extractos do livro/clicar para ampliar )




















Desenhos Fantásticos!

Em: The Project Gutenberg
Livro completo, aqui!

Açores na Segunda Guerra Mundial

foto: primórdios da base das lajes, 1944

Durante a Segunda Guerra Mundial, Salazar através de longas negociações, cedeu as bases dos Açores aos Britânicos. Isto representou uma mudança na sua política externa e na sua própria linha de pensamento.

Anteriormente, o Governo Português havia permitido aos U-Boat's e á marinha alemã reabastecimentos na ilha. Este foi um momento decisivo na Batalha do Atlântico, permitindo aos Aliados maior controlo aéreo do Atlântico. Isso ajudou-os imenso na protecção dos seus comboios, e na caça aos submarinos alemães.

Em 1944, as forças americanas construíram uma pequena base aérea na ilha de Santa Maria. Em 1945, uma nova base foi fundada na ilha Terceira, actualmente é conhecida como Base Aérea das Lajes.

Alemanha, Grã-Bretanha e Estados Unidos tinham todos planos para estabelecer uma base nos Açores.


foto:WALRUS descolando, para uma missão de patrulha apartir da nova base nos Açores

Lajes

Com o avanço de Hitler o Governo Português viu na neutralidade a sua melhor linha de defesa contra a Alemanha. No entanto, em 1941, Portugal reconheceu os perigos dos Açores caírem nas mãos dos alemães, ampliando assim a pista e enviando tropas e equipamentos adicionais para as Lajes, incluindo aviões Gladiator. Declara-se então que a base será capaz de uma defesa aérea em 11 de Julho de 1941.

No início da guerra, as Potências Aliadas do Reino Unido e dos Estados Unidos reconheceram o potencial de operar a partir dos Açores. Com o caos dos ataques dos U-Boats aos transportes transatlânticos, o Reino Unido reconheceu a necessidade de realizar operações nos Açores. Com a entrada dos E.U. A. na guerra, estes procuravam o meio mais rápido de transportar homens e material para a África do Norte e Europa. Os Açores ofereceram essa oportunidade. No entanto, o governo Português manteve-se neutro.

Sob um acordo assinado em 17 de Agosto de 1943, António de Oliveira Salazar, presidente do Conselho de Ministros Português, aceitou o pedido britânico de direitos de basear "em nome da aliança que já existia há mais de 600 anos entre Portugal e o Reino Unido. " Aos britânicos foram dadas a utilização dos portos açorianos da Horta, na ilha do Faial, e Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, e nos aeródromos do Campo Lajes na ilha Terceira e Campo de Santana na Ilha de São Miguel.

A 8 de Outubro de 1943, os ingleses desembarcaram em Angra e descarregaram ai equipamentos e material, transportado-os sobre uma estrada estreita numa distância aproximada de 11 quilómetros para a que viria a ser conhecida como Base Aérea das Lajes. Desenvolveram então uma serie de estruturas para que permitisse que aviões pesados aterrassem.

Após duas semanas do desembarque, bombardeiros britânicos (Hudsons, Lancasters,Yorks, e Wellingtons) começaram a operar apartir dos Açores num raio de 500 milhas na caça dos submarinos alemães.

O primeiro U-Boat foi abatido (através dos Açores) a 9 de Novembro de 1943 apenas um mês depois de as forças britânicas chegaram á Base das Lajes. As contribuições dos Açores e dos três esquadrões anti-submarino britânico nas Lajes foi um dos pontos de viragem na Batalha do Atlântico em 1943.

Em 1942, 5.480.000 toneladas de diversas mercadorias tinham sido perdidas no Atlântico Norte. No último trimestre de 1943 com as operações britânicas apartir das Lajes, apenas 146.000 toneladas se perderam. Através dos Açores foram afundados 53 submarinos entre outros que bateram em retirada para longe dos Comboios Aliados. A Batalha do Atlântico estava praticamente concluída.

Operação Lifebelt (cinto de segurança)

Visava a ocupação dos Açores a curto prazo. Sob a liderança britânica, forças conjuntas Inglesas e Americanas iriam tomar as ilhas. Nesta fase, Churchill já perdeu a paciência com Salazar, e embora dê sempre primazia aos meios diplomáticos, o chefe de Estado inglês comunica ao seu gabinete de guerra que pessoalmente, estou preparado, se os E. U. se juntarem a nós (...) não só para abordar os portugueses, mas também para fazer-lhes saber, se eles nos criarem dificuldades, que nós tencionamos apoderar-nos dessas ilhas (...) e esperamos que isso possa ser feito sem derramamento de sangue. Seria mais fácil para eles renderem-se, sob protesto, (...) mesmo indo tão longe como cortarem relações diplomáticas connosco, do que serem coniventes ou admitirem abertamente uma tal violação da sua neutralidade.

Apesar de se estar bem ciente da importância estratégica das ilhas dos Açores, localizadas quase no meio do Atlântico, há ainda muitas historias por contar e descobrir sobre o seu importante papel na Segunda Guerra Mundial.


Bibliografia:
Base das Lajes
Segunda Grande Guerra, A Questão dos Açores
History of Azores During World War II
Operation Alacrity
The 801 st Engineer Aviation Battalion
World Naval Ships Forums

08 dezembro 2009

Cartaz - Portugal Grande Guerra

- A batalha de La Lys, também conhecida por batalha de Armentières, foi a principal participação portuguesa na 1ª Guerra Mundial. - Reprodução litográfica. - Silhueta de soldado, armado de espingarda com baioneta, avança entre arame farpado

Fonte: BN

02 dezembro 2009

Bent Faurschou-Hviid



7 de Janeiro 1921 – 18 de Outubro 1944

Bent Faurschou-Hviid foi membro do grupo de resistência dinamarquês Holger Danske durante a II Guerra Mundial. Os seus cabelos vermelhos rapidamente lhe deram o apelido de "A Chama".

Faurschou-Hviid foi um dos assassinos mais activos do movimento de resistência dinamarquês durante a II Guerra Mundial, e de acordo com vários dos seus colegas da "Holger Danske", nenhum outro membro da resistência era tão odiado e procurado pelos alemães como Faurschou-Hviid. De acordo com Gunnar Dyrberg no documentário dinamarquês "Licença para Matar", ninguém sabe exactamente quantas mortes "A Chama" executou, mas rumores indicam para mais de 22.


"A Chama" regularmente tinha como parceiro "O limão", cujo nome verdadeiro era Jørgen Haagen Schmith. Em dinamarquês, "o limão" diz-se "Citronen". Schmith tinha esse apelido porque trabalhou para o fabricante francês de automóveis Citroën. Juntos, "A Chama" e "Limão", formaram provavelmente a mais famosa dupla de resistência na Dinamarca durante a II Guerra Mundial.


Em 18 de Outubro de 1944, Faurschou-Hviid estava a jantar com sua senhoria e alguns convidados, quando de repente, houve uma batida na porta e um oficial alemão exigiu a entrada. Faurschou-Hviid, que estava desarmado, naquela noite, subiu rapidamente procurando uma saída através do telhado, mas logo percebeu que a casa estava completamente cercada. Sem chance de escapar, ingeriu uma cápsula de cianeto e morreu passados alguns segundos..


"A Chama" e o seu parceiro "O Limão" tornaram-se ainda mais famosos quando o filme Flammen & Citronen veio retratar as suas vidas de resistentes.