7 de Janeiro 1921 – 18 de Outubro 1944
Bent Faurschou-Hviid foi membro do grupo de resistência dinamarquês Holger Danske durante a II Guerra Mundial. Os seus cabelos vermelhos rapidamente lhe deram o apelido de "A Chama".
Faurschou-Hviid foi um dos assassinos mais activos do movimento de resistência dinamarquês durante a II Guerra Mundial, e de acordo com vários dos seus colegas da "Holger Danske", nenhum outro membro da resistência era tão odiado e procurado pelos alemães como Faurschou-Hviid. De acordo com Gunnar Dyrberg no documentário dinamarquês "Licença para Matar", ninguém sabe exactamente quantas mortes "A Chama" executou, mas rumores indicam para mais de 22.
"A Chama" regularmente tinha como parceiro "O limão", cujo nome verdadeiro era Jørgen Haagen Schmith. Em dinamarquês, "o limão" diz-se "Citronen". Schmith tinha esse apelido porque trabalhou para o fabricante francês de automóveis Citroën. Juntos, "A Chama" e "Limão", formaram provavelmente a mais famosa dupla de resistência na Dinamarca durante a II Guerra Mundial.
Em 18 de Outubro de 1944, Faurschou-Hviid estava a jantar com sua senhoria e alguns convidados, quando de repente, houve uma batida na porta e um oficial alemão exigiu a entrada. Faurschou-Hviid, que estava desarmado, naquela noite, subiu rapidamente procurando uma saída através do telhado, mas logo percebeu que a casa estava completamente cercada. Sem chance de escapar, ingeriu uma cápsula de cianeto e morreu passados alguns segundos..
"A Chama" e o seu parceiro "O Limão" tornaram-se ainda mais famosos quando o filme Flammen & Citronen veio retratar as suas vidas de resistentes.
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