«Os esquadrões suicidas japoneses, ou kamikazes - obra do vice-almirante Takijiro Ohnishi, comandante da Primeira Esquadra Aérea - foram utilizados a primeira vez na Batalha do Golfo de Leite, em Outubro de 1944. O almirante acreditava que a falta de navios e aviões com que os japoneses se debatiam, fruto dos combates desgastantes e da ausência de pré-planeamento para uma guerra prolongada, podia ser colmatada com aviões carregados de explosivos que se atirassem para cima dos navios americanos, especialmente dos porta aviões. Os aparelhos eram pilotados por jovens patriotas fanáticos, que acrescentaram uma variante cruel e perigosa á guerra no mar.
O valor táctico dos kamikazes ( termo que significava "Vento Divino", e que se referia a um milagroso tufão que varrera das costas japonesas uma esquadra invasora, na Idade Média) não demorou a confirmar-se. Em Janeiro de 1945, estavam já formadas várias esquadras. Apesar de os caças americanos e o fogo antiaéreo serem eficazes contra os kamikazes, alguns dos pilotos conseguiam passar, o que elevou em flecha as perdas americanas em navios e homens. Os porta-aviões britânicos conseguiam aumentar melhor os ataques suicidas do que os seus congéneres americanos, pois tinham os conveses de voo mais reforçados, não ficando assim inutilizados com um impacte directo.
No entanto, por altura da Batalha de Okinawa, os Japoneses tinham cada vez maior dificuldade em encontrar homens dispostos s sacrificarem-se, verificando-se também uma tendência nos pilotos de voltarem ás bases relatando não terem avistado navios inimigos. Para se por cobro a esta situação, as sortidas dos kamikazes eram por vezes escoltadas por caças com a missão de assegurarem que os suicidas cumpriam a tarefa.
Ao todo os kamikazes afundaram 30 navios americanos e danificando 38, matando cerca de 5000 militares e marinheiros.»
O valor táctico dos kamikazes ( termo que significava "Vento Divino", e que se referia a um milagroso tufão que varrera das costas japonesas uma esquadra invasora, na Idade Média) não demorou a confirmar-se. Em Janeiro de 1945, estavam já formadas várias esquadras. Apesar de os caças americanos e o fogo antiaéreo serem eficazes contra os kamikazes, alguns dos pilotos conseguiam passar, o que elevou em flecha as perdas americanas em navios e homens. Os porta-aviões britânicos conseguiam aumentar melhor os ataques suicidas do que os seus congéneres americanos, pois tinham os conveses de voo mais reforçados, não ficando assim inutilizados com um impacte directo.
No entanto, por altura da Batalha de Okinawa, os Japoneses tinham cada vez maior dificuldade em encontrar homens dispostos s sacrificarem-se, verificando-se também uma tendência nos pilotos de voltarem ás bases relatando não terem avistado navios inimigos. Para se por cobro a esta situação, as sortidas dos kamikazes eram por vezes escoltadas por caças com a missão de assegurarem que os suicidas cumpriam a tarefa.
Ao todo os kamikazes afundaram 30 navios americanos e danificando 38, matando cerca de 5000 militares e marinheiros.»
Um piloto suicida, á direita, ajusta o hachimaki de um camarada antes de uma operação kamikaze. Os jovens kamikaze eram tratados como semideuses pelo povo japonês.
Dois jovens pilotos japoneses com os seus hachimaki, ou faixa de cabeça, era usado por todos os pilotos kamikaze, como símbolo de coragem samurai. Os samurais eram originalmente os membros de uma classe guerreira surgida por volta do século XII; cultivavam a indiferença á dor e á morte e dedicavam lealdade total aos seus senhores.
Em:
Grandes Batalhas da II Guerra Mundial, John Macdonald, Diário de Notícias, Edição comemorativa do cinquentenário do inicio da II Guerra Mundial
Em:
Grandes Batalhas da II Guerra Mundial, John Macdonald, Diário de Notícias, Edição comemorativa do cinquentenário do inicio da II Guerra Mundial
2 comentários:
a fonte deste post, o livro é muito bom! também o tenho..
sim, é na verdade um livro bom sobre as "grandes batalhas" da segunda guerra mundial
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