03 março 2009

Portugal na Grande Guerra - Corpo Expedicionário Português (CEP) - Parte VI

Para saber mais sobre a Grande Guerra



«Quando passam 90 anos sobre o Tratado de Versalhes, que traçou as fronteiras e definiu as relações internacionais depois da Primeira Guerra Mundial, este quarto número da VISÃO História é dedicado àquele que terá sido o mais dramaticamente absurdo de todos os conflitos bélicos, com especial incidência na participação que Portugal teve nele».













«A 11 de Novembro é assinado o armistício que põe fim à Primeira Guerra Mundial. Nove milhões de soldados morreram, quatro grandes impérios foram destruídos e o panorama geopolítico da Europa e do Médio Oriente alterou-se para sempre. O historiador Martin Gilbert conta-nos, através de uma narrativa empolgante, a história deste terrível conflito. Os horrores das batalhas, o confronto por mar e ar e as experiências vividas nas trincheiras e nas frentes de combate pelos soldados das diferentes nações beligerantes. Sete mil portugueses perderam a vida na Grande Guerra. Colocados na Frente Ocidental, na Flandres, França, o Corpo Expedicionário Português participou na decisiva batalha de La Lys. Esta foi uma guerra extremamente mortífera, facto que se deveu (...) às novas tecnologias militares que se desenvolveram. Novos tanques, aviões que pela primeira vez foram usados com fins militares, tornando os bombardeamentos aéreos uma nova realidade, metralhadoras cada vez mais rápidas e potentes, novos navios de combate e a novidade da guerra química (...). Com um conjunto de mapas e imagens da época, este é um livro fundamental para compreender a história e os conflitos do nosso tempo. MARTIN GILBERT é o biógrafo oficial de Winston Churchill e um dos mais importantes historiadores ingleses».


«De noite é que é o inferno. […] os telefones retinem, os estafetas põem-se a andar e o S.O.S. sobe ao céu, no vinco luminoso dos very-lights […] até que se apagam e o mundo é apenas escuridão. […] Ouve-se o crac-crac das metralhadoras que o boche despeja e que nós despejamos. E transida, bafejando as mãos, sem sono, a gente escuta o ecos e o nosso coração doente como um velho relógio tonto oscilando entre a saudade dos que estão longe e a ideia de morrer ali, armado e equipado, sonolento e triste, com um cão sem forças.»

Albino Forjaz Sampaio, oficial português na Flandres.












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