A “Luisinha” (Lewis 7.77)
Espingarda Automática Lewis de seu nome oficial, ou Lewis 7.77 na versão abreviada, os soldados do CEP rapidamente a baptizaram de Luisinha. Concebida em 1911 pelo coronel norte-americano Isaac Newton Lewis, a metralhadora ligeira deste modelo foi a companheira de muitos dos nossos soldados na Flandres. Quem a estreou em combate foram as tropas belgas que tentaram deter em 1914, o avanço alemão sobre a Flandres. Os soldados germânicos rapidamente lhe chamaram “cascavel belga” (eles lá deviam ser porque) e, quando conseguiam capturar alguma, não se faziam rogados a usá-la adaptando-a ao seu calibre.
O peso da arma, 12.7 quilos, era reduzido comparativamente a outras congéneres. Tinha uma eficácia de tiro até 600 metros. Alimentada por um tambor com 47 munições, podia atingir uma cadência de tiro de 600 projécteis por minuto, embora, por uma questão de eficácia, fosse mais habitual usá-la num ritmo mais moderado. Revelou-se uma arma eficaz nas emboscadas. È que o tipo de tiro que permitia tornava-a difícil de localizar se estivesse bem camuflado. Devido ao seu peso reduzido, a Lewis tornou-se a arma ideal para colocar nos aviões de guerra da aviação aliada. Unidades britânicas e dos fuzileiros dos EUA ainda a usaram na Segunda Guerra Mundial.
Fonte: Visão História nº4
O peso da arma, 12.7 quilos, era reduzido comparativamente a outras congéneres. Tinha uma eficácia de tiro até 600 metros. Alimentada por um tambor com 47 munições, podia atingir uma cadência de tiro de 600 projécteis por minuto, embora, por uma questão de eficácia, fosse mais habitual usá-la num ritmo mais moderado. Revelou-se uma arma eficaz nas emboscadas. È que o tipo de tiro que permitia tornava-a difícil de localizar se estivesse bem camuflado. Devido ao seu peso reduzido, a Lewis tornou-se a arma ideal para colocar nos aviões de guerra da aviação aliada. Unidades britânicas e dos fuzileiros dos EUA ainda a usaram na Segunda Guerra Mundial.
Fonte: Visão História nº4
Foto: Marcelo Sousa
Metralhadora Vickers
A Metralhadora Vickers resultou de um aperfeiçoamento da Metralhadora Maxim, desenvolvida por Hiram Maxim no final do séc. XIX. Depois de absorver a Companhia Maxim em 1896, a Vickers pegou no projecto da Maxim e melhorou-o, reduzindo-lhe o peso e acrescentando-lhe um impulsionador de boca (dispositivo que usa os gases de saída da boca da arma, para aumentar o seu recuo).
O Exército Português adoptou a Vickers em 1917, para equipar as Baterias de Metralhadoras Pesadas do Corpo Expedicionário Português enviado para França, recebendo a denominação de Metralhadora Pesada 7,7 mm m/917. Depois da guerra, acabou por se tornar a metralhadora pesada padrão de todo o Exército, equipando os Grupos (depois Batalhões) de Metralhadoras e as Companhias de Metralhadoras Pesadas dos Regimentos de Infantaria. Foi substituída, depois da Segunda Guerra Mundial, pela Browning .50.
A Metralhadora Vickers resultou de um aperfeiçoamento da Metralhadora Maxim, desenvolvida por Hiram Maxim no final do séc. XIX. Depois de absorver a Companhia Maxim em 1896, a Vickers pegou no projecto da Maxim e melhorou-o, reduzindo-lhe o peso e acrescentando-lhe um impulsionador de boca (dispositivo que usa os gases de saída da boca da arma, para aumentar o seu recuo).
O Exército Português adoptou a Vickers em 1917, para equipar as Baterias de Metralhadoras Pesadas do Corpo Expedicionário Português enviado para França, recebendo a denominação de Metralhadora Pesada 7,7 mm m/917. Depois da guerra, acabou por se tornar a metralhadora pesada padrão de todo o Exército, equipando os Grupos (depois Batalhões) de Metralhadoras e as Companhias de Metralhadoras Pesadas dos Regimentos de Infantaria. Foi substituída, depois da Segunda Guerra Mundial, pela Browning .50.
3 comentários:
Olha já perdi a conta às vezes que aqui tentei comentar desde ante-ontem! A minha crítica vai apenas para os marcadores (consegues fazer melhor!) e para o ´tipo de letra, algo mais clássico tipo times, era capaz de ficar bem!
De qualquer modo adorei o template novo e a "arrumação" das coisas!
Beijinhos
a espingarda é um enfield, não uma mauser, nessa altura portugal apenas possuia armas tipo mauser, de concepção nacional, modelo vergueiro, que foram aplicadas por exmeplo em Moçambique. No CEP, foram aplicadas Lee Enfield's britanicas.
Boa tarde! O lapso temporal é grande, mas tem informação de quem montou a exposição, a quem pertenciam as metralhadoras vickers? Muito obrigada
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